quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Reflexão ao terceiro axioma


No terceiro axioma é-nos mostrada a ideia de que a exploração em excesso de certos recursos renováveis pode criar muitos problemas ambientais, sociais e económicos, incluindo a extinção desses recursos. Nesta reflexão pretendemos mostrar alguns dos problemas que podem ocorrer e apontar algumas soluções.


  • Por exemplo, quando uma espécie vegetal ou animal se extingue, todo o ecossistema fica em desequilibrio pois as espécies dependem umas das outras;

  • Se a água potável desaparecer todas as espécies da Terra serão gravemente afectadas;

  • Actualmente as florestas estão a ser sobre-exploradas e imaginando que elas deixariam de existir, deixaria também de haver renovação do ar e ficaríamos com uma atmosfera saturada de de dióxido de carbono, assim como também deixaria de haver qualquer matéria-prima delas proveniente.

Soluções:



  • As empresas que se dedicam á obtenção/produção de alimentos não devem caçar ou pescar as espécies em demasia e os países devem criar leis que proibam definitivamente a caça e pesca de espécies em vias de extinção, como já muitos fazem. Também se devem criar unidades especiais que se dediquem a acabar com o tráfico de animais;

  • Para impedir o desaparecimento da água potável cada um de nós deve poupar água nas nossas actividades domésticas e também nas actividades industriais e etc. Se a água potável se esgotar de vez, a única hipótese para a continuidade das espécies será converter a água salagada em potável;

  • A melhor solução será reduzir o consumo excessivo de matérias-primas como a madeira e o papel, comprando papel reciclado(por exemplo). Também se devem reforçar as unidades que têm como especialidade acabar com o abate ilegal de árvores.








O terceiro axioma proposto por: RICHARD HEINBERG


Para ser sustentável, o uso dos recursos renováveis deve seguir uma taxa que deverá ser inferior ou igual à taxa de reposição.

Discussão: Os recursos renováveis são esgotáveis. As florestas podem ser sobre-exploradas, o que resulta em paisagens estéreis e escassez de madeira (como aconteceu em muitas zonas da Europa nos últimos séculos), e os peixes podem ser sobre-capturados, o que resulta na extinção, ou quase extinção, de muitas espécies (como está a acontecer nos dias de hoje a nível global).

O primeiro indício de que a taxa de captura é superior à taxa de reposição natural, é o declínio da reservas dos recursos de base. Porém, um recurso pode estar em declínio por diferentes razões das provocadas por sobre-captura; por exemplo, uma floresta que não seja tratada pode ser dizimada pela doença. Não obstante, se um recurso estiver em declínio, para que se consiga atingir o ponto de sustentabilidade, é requerido que a taxa de captura seja reduzida, independentemente da causa do declínio do recurso. Por vezes, para que o recurso tenha tempo suficiente para recuperar, as capturas deverão diminuir drasticamente numa taxa muito superior à taxa do declínio do recurso. Este foi o caso relacionado com o comercio da baleia e de espécies de peixes que foram sobre-capturadas até ao ponto próximo do esgotamento, o que requereu uma moratória interditando por completo a sua captura para o restabelecimento da população – as espécies não conseguem recuperar quando a população reprodutora restante é muito pequena.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Reflexão ao axioma


Perguntas de reflexão:

1. O crescimento populacional/crescimento das taxas de consumo dos recursos do planeta será sustentável por muitos mais anos?
2. Será que o nosso planeta conseguirá comportar, de forma sustentada, a taxa de crescimento actual?
3. Que medidas tomar para contrariar tal situação?
4.
Qual o nosso futuro enquanto civilização?


Respostas:
1. Provavelmente, daqui a alguns anos será impossível tantos seres vivos coexistirem ao mesmo tempo num espaço tão pequeno.
2. Não, não haverá equilíbrio para que o planeta consiga aguentar tanta população, e muita gente ficará na miséria.
3. O mundo terá de se voltar a concentrar na agricultura para alimentar tantas bocas, e além disso tem de se tentar controlar a taxa de crescimento da população, fazendo com que haja menos filhos por casal, divulgando o planeamento familiar e a utilização de métodos contraceptivos e finalmente e em último caso fazer como a China fez, ou seja, só permitir que haja um filho por casal.
4. Se a situação não for resolvida a tempo a espécie humana pode até chegar a desaparecer da face da Terra.

O axioma de Bartlett



(O Axioma de Bartlett): o crescimento populacional e/ou o crescimento das taxas de consumo dos recursos não é sustentável.
Discussão: Mencionei este axioma de Albert A. Bartlett por ser a sua Primeira Lei da Sustentabilidade, que foi reproduzida literalmente (achei que seria impossível qualquer melhoria).

O mundo viu a população humana crescer durante muitas décadas, pelo que este crescimento foi obviamente sustentado até ao presente. Como podemos ter a certeza de que este crescimento não poderá ser sustentado num futuro indefinido? Podemos usar uma simples aritmética para demonstrar que, mesmo se considerarmos pequenas taxas de crescimento, se esse crescimento for continuado, então a dimensão populacional e as taxas de consumo aumentam de uma forma absurda e claramente insuportável. Por exemplo: uma simples taxa de crescimento de 1% da população humana actual (inferior à actual taxa de crescimento) resultaria numa duplicação da população em cada 70 anos. Assim, em 2075 a Terra albergaria 13 mil milhões de humanos; em 2145, 26 mil milhões; e assim por diante. Antes do ano 3050, haveria um ser humano por metro quadrado da superfície da Terra (incluindo as montanhas e os desertos).

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

5 Medidas para evitar o Infanticídio:

  1. Utilizar métodos contraceptivos mais frequentemente;
  2. Expandir o seu território para outras ilhas obtendo assim mais recursos:
  3. Influenciar as mulheres e os homens a casarem-se mais tarde;
  4. Propor o aborto;
  5. Em casos extremos matar as pessoas mais velhas da ilha.

Infanticídio pela Sobrevivência

Tikopia é uma mini-ilha tropical isolada do Sudoeste do Oceano Pacífico, com uma superfície de 16 Km2 e uma população de 1.200 pessoas. É habitada há cerca de três mil anos, tendo vivido os seus habitantes séculos num total isolamento.
A população da ilha manteve-se mais ou menos constante ao longo de séculos por se ter apercebido de que não tinha meios para suportar mais população, inclusive por se situar numa região devastada periodicamente por furacões que obrigam a gestão rigorosa dos recursos da ilha nessas épocas. Os habitantes utilizaram todo o tipo de limitação de nascimentos, desde o coitus interruptus ao aborto, infanticídio, casamento tardio ou permanência no celibato embora tendo relações sexuais com prevenção de gravidez. Esses métodos de controlo demográfico regrediram sob a influência europeia no século XX, substituídos, actualmente, pelos métodos modernos de planeamento família.

Critica:

1. Quando é admissível a cultura de um povo sobrepor-se á vida de uma criança?
2. A sustentabilidade de um povo deve sobrepor-se á vida de uma criança?
3. O infanticídio pode ser aceite como uma forma de sustentabilidade?
4. O imperativo da sobrevivência pode impor-se á sobrevivência de uma criança?

Resposta:
1. Na nossa opinião a cultura de um povo nunca se devia sobrepor á vida de um criança porque apesar de essa criança ser ainda pequena não quer dizer que ela não tenha direito a viver.
2. Depende se o povo estiver a passar por muitas dificuldades achamos que pode ser uma solução, mas achamos que pode haver outras soluções.
3. Sim, na nossa opinião pode ser aceite, mas não o consideramos a melhor solução.
4. Não saberemos a não ser que passemos pela mesma situação, pois se calhar pela nossa sobrevivência éramos capazes de tirar uma vida.

Bubbles